Sexo, amor e terapia

Sexo, amor e terapia

Sexo, amor e terapia é um filme parar rir muito e ver com leveza esse tema. Sexo é um tema que nem sempre é tratado com naturalidade pelo cinema americano. 

Cenas exageradas, apelação, clichês e outras questões voltam sempre a rodear as produções que abordam esse assunto de maneira direta. 

Bom, mas se os americanos fazem isso com pouca naturalidade, os franceses sabem bem como abordar essa pauta. Por isso, Sexo, amor e terapia cumpre bem esse papel e agrega tudo isso com muito bom humor. Um filme parar rir muito e ver com leveza esse tema.

Lambert (Patrick Bruel) é um ex-piloto que foi demitido por ser um viciado em sexo. Depois de ver sua carreira desmoronar por esse seu problema, ele decide recomeçar como terapeuta de casais. Agora a sua expectativa é esquecer de vez o sexo.

Ao montar o seu consultório ele busca uma assistente e Judith (Sophie Marceau) se candidata à vaga. Ela é uma mulher livre, com muito apetite sexual e que não se envergonha de ter muitos parceiros. Sua vida demonstra claramente que para ela, sexo é uma necessidade constante.

A atração entre os dois é instantânea. Logo eles percebem que muitas coisas os unem além do desejo por sexo.

Bom, mas a expectativa de Judith é levar Lambert para cama e ele não quer pôr essa atividade nos seus próximos relacionamentos. A partir daí as situações mais divertidas começam a se desenrolar.

Sexo, amor e terapia merece aplausos

Patrick Bruel e Sophie Marceau tem uma química incrível neste filme. Os dois conseguiram conectar toda trama através de seus gestos, diálogos e linguagem corporal.

A realidade passa muito bem por eles, tornando a história leve, mas ao mesmo tempo dando um tom de realidade que traz o filme para mais perto do expectador.

Quem quer ver leveza de ações e intensidade de olhares deve ver Sexo, amor e terapia. A história fica completa exatamente pela forma como os dois atores se comportam nas cenas. Algo muito artístico e bem desenvolvido.
Por outro lado algumas criticas citam a falta de cuidado com a preparação dos cenários.

A simplicidade oferecida para as cenas tem a intenção de salientar o romance, mas torna tudo um pouco desleixado. Bom, mas isso é um detalhe que não tira o brilho do filme, que ainda é uma produção deliciosa de ser apreciada.

Festival Varilux de Cinema Francês

A primeira exibição do filme aconteceu no Festival Varilux de Cinema Francês. A surpresa foi a reação do público que não apenas aprovou o filme mas também divertiu-se imensamente. Os repórteres presentes afirmaram que os presentes gargalhavam enquanto as cenas estavam se desenrolando.

O filme cumpre muito bem o seu papel de comédia romântica, evitando cair em estereótipos e trazendo dramas reais, até mesmo pesados, para uma ótica cômica e sem expectativas fantasiosas de como é a vida de uma pessoa viciada em sexo.

Se você quer ver um filme de romance, com um humor sagaz e com uma boa pitada de sexo não deixe de ver Sexo, amor e terapia. Sem duvidas esse é um filme francês em sua melhor forma.

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